Concerto nº1: David Fonseca no Coliseu dos Recreios

Para começar, eu e a Sofia, tivemos a nossa estreia em filas quase a partir do Rossio... Não é que tenha ido a muitos concertos no Coliseu, mas sempre esperei para entrar, na pior das hipóteses, à porta (pelos vistos com a fila atrás de mim lol). Claro que já não ficámos lá à frente, mas ainda assim estávamos num sítio bom (se houvesse mosh talvez lá chegássemos lol).
Bem, o David foi o máximo! Nunca pensei dançar e saltar tanto num concerto dele! M. acho que tinhas gostado, toda a gente se mexia e batia palmas. Ah! E sabiam mais letras do que a Angel song!
O concerto teve de tudo, desde mexicanos a lanternas penduradas do tecto (como se pode imaginar na foto de grande qualidade...), bolhas de sabão e papelinhos. Sem falar do baterista com capacete e dos dançarinos! Foram quase 2h e meia de músicas originais e de algumas versões, conversa e muitas piadas à mistura. Para variar, tenho sempre aquela música que queria muito rever ao vivo e que nunca é tocada, neste caso a My sunshine and my rain, mas foi compensada por outras. Este vídeo serve de amostra do concerto!

Nota positiva para o primeiro concerto do ano!

Trovoadas

Na quarta-feira deitei-me a ouvir a trovoada e lembrei-me de...

... trovoadas em Portalegre (vistas de casa, com o céu negro a estender-se até Monforte, e uma outra a receber-nos numa viagem de expresso e que nos dava a sensação de estarmos a entrar em cenário de guerra...)
... trovoadas nas tapadas (com a minha Avó e a Tita, às vezes todos dentro da salinha interior que dá para a marquise)
... trovoada gigantesca a vir do Algarve (devia ter uns 6 anos (?), lembro-me que vinha no carro de uns amigos e o dos meus pais teve um furo...)
... trovoadas em Santo António (particularmente uma que penso que foi no Verão e que foi passada no chão das escadas e na sala de jantar, outra numa passagem de ano em que gastámos fósforos e mais fósforos só a brincar com as velas...)
... trovoada na piscina do Reguengo (acabaram por nos pôr fora de água, a tempestade foi tão grande que no caminho para casa tivemos que parar uma série de vezes para desviar troncos e no dia seguinte a piscina estava verde...)
... trovoada no sexto andar do Rego (quando caiu um relâmpago no bairro e ficámos sem elevador uma semana)
... trovoadas atrás de trovoadas em Barcelona (a Joana com medo que o prédio caísse, tal não era o aspecto que ele tinha, e o Paulo a vir fazer-nos companhia)

O valor da biodiversidade

We could go far towards safeguarding the hotspots and thus a large proportion of all species at risk for an average of $20 million per hotspot per year over the next five years, or $500 million annually. Although this is 12.5 times the annual average of the $400 million spent on hotspots over the past decade, it is still only twice the cost of a single Pathfinder mission to Mars, which has been justified largely on biodiversity grounds (the search for extraterrestrial life).


in Myers, N., Mittermeier, R. A., Mittermeier, C. G., da Fonseca, G. A. B. and Kent, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403:853-858.

Eu vou! lol

Parece que desta não me safo, vou ao Rock in Rio... ver Muse! Tou tão contente! (mais 5 minutos e a neura volta, é melhor aproveitar...)

Perdi o último concerto por causa de trabalhos de campo indefinidos e outras indecisões, mas desta espero que os planos não me saiam furados, embora preferisse vê-los sozinhos. Ai tou mesmo contente! lol

Alguém quer vir?

O último insecto

Hoje sim terminei o trabalho de laboratório. Confesso que arrisquei um bocadinho nalgumas identificações, mas também não vai ser por ter 1 micetofagideo identificado como criptofagideo que os resultados vão mudar...
Agora tenho 15 dias ou coisa parecida para acabar de escrever a tese, aquela em que ainda vou na introdução geral e que tem três capítulos... Se alguém tiver um buraco para me enfiar, ou uma tese que junte escaravelhos, ratos e plantas já feita, diga que eu agradeço...

Primeiro dia de Primavera

Com um dia tão bonito e quente estava-se mesmo a ver que não podia voltar para Lisboa sem nada escaldado. A primeira vítima deste ano foi o meu pulso direito, que pelos vistos escapou ao protector... No fim do dia ainda consegui ser atacada por uma espécie nova, o meu próprio material de campo, e andei a jorrar sangue pelo transecto fora (sempre é uma forma de sinalização lol).

(fica a prova, documentada pelo meu querido primo...)